domingo, 24 de fevereiro de 2013

Como comecei


Meu primeiro contato com a yoga foi num clube no bairro de Higienópolis. Era um clube de judeus. Tudo era diferente demais, desde o clube e as pessoas que o frequentavam até a idéia de fazer aula de yoga lá! 

Assim que cheguei, no dia da aula, vi uma moça com um cabelo muito longo e uma saia indiana. Logo imaginei como ela daria aula com aquela roupa e aqueles cabelos.

Pois nesse encontro houve apenas a entoação de mantras e exercícios respiratórios, os pranayamas.

Achei bacana, interessante, mas sai de lá decidida a não voltar. Buscava pela yoga da Madonna, que a deixava flexível, forte, modelada.

Então encontrei numa outra academia próxima a minha casa, a Power Yoga. A professora se chamava Flávia, Flavinha era como nós a chamávamos.

Aí sim, a aula era puxada, exigia bastante de todo o corpo, interna e externamente e, ao fim, a cada relaxamento, novas descobertas!

Era incrível como em meio a tanto barulho na rua, carros, construções, sirenes era possível desligar-se de tudo e estar apenas presente, ouvindo todos aqueles sons, sem julgamentos, sem deixar-se afastar de si mesmo.

Naquela época eu ainda não entendia bem tudo que ocorria com o organismo, fisiologicamente falando, durante e após a prática da yoga, mas isso nunca foi importante! Se eu hoje sei um pouco, é apenas para poder responder possíveis dúvidas de outras pessoas.

O importante é se entregar e então sentir. A entrega certamente vem antes.

Como diz  Pattabhi Jois: Yoga é 99% prática e 1% teoria.

As fotos abaixo são da minha formação em Curitiba. 


Namastê









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